terça-feira, 30 de março de 2010

My home's witch ganhou o primeio selinho!

Olha gente o selinho lindo que meu blog ganhou da Ana Clara, do blog Toca dos Gatos http://toca-dos-gatos.blogspot.com ! Aninha muito obrigada. Ao longo do tempo vou seguir as regras do selinho ok?
Beijos em você e nos seus gatinhos!

Canção de Outono



 
 
Foto: Verena Viana

Perdoa-me, folha seca,
não posso cuidar de ti.
Vim para amar neste mundo,
e até do amor me perdi.

De que serviu tecer flores
pelas areias do chão,
se havia gente dormindo
sobre o própro coração?

E não pude levantá-la!
Choro pelo que não fiz.
E pela minha fraqueza
é que sou triste e infeliz.
Perdoa-me, folha seca!
Meus olhos sem força estão
velando e rogando áqueles
que não se levantarão...

Tu és a folha de outono
voante pelo jardim.
Deixo-te a minha saudade
- a melhor parte de mim.
Certa de que tudo é vão.
Que tudo é menos que o vento,
menos que as folhas do chão...

Cecília Meireles

segunda-feira, 29 de março de 2010

Ganhei uma Barbie!

Gentem eu ganhei uma Barbie!
Ok ok, não riam.
Realmente é engraçado... tá bom podem rir, mas deixa eu contar como foi, tá?

Um belo dia eu fui ao Sacolão, aqui perto de casa, e ao ver as Barbies comentei com minha mãe que quando eu era criança sempre quis ganhar uma, mas meu pai nunca pode comprar. Sabe como é, naquela época não havia cartão de crédito, nem compra pela Inernet, nem nada dessas facilidades trazidas pela Globalização.
Pois bem.
Hoje ao meio-dia eles chegaram do Sacolão e lá vem meu pai com um pacote dourado dizendo que era meu presente.
E quando abri, lá estava essa Barbie! A Barbie mosqueteira hahahah

E ele: Seu presente está atrasado há 30 anos, mas chegou.
Oooowwww  Muito fofo né?
Coisas de pai...

"Agora você pode começar uma coleção", disse ele, ainda.
Não é uma má idéia... Mas por enquanto meu dinheirinho tem destinos mais digamos "práticos": estou juntando pra comprar um carrinho hehhee.

E assim se sucedeu, meu povo.
Minha primeira Barbie...
Como o tempo não existe, na hora senti-me como que tivesse lá meus 12 anos ó!

Beijos e desejo uma semana cheia de amor e paz!

sábado, 27 de março de 2010

Hoje é sábado

Foto by Verena Viana

Hoje é sábado, gente!

Eu adoro o sábado. Sempre gostei, tanto quanto detesto o domingo.
Sábado tem aquele cheiro diferente, uma atmosfera única, ainda mais numa bela e ensolarada manhã.

Ahh não tem igual!

Sábado é aquele dia que congrega, sagradamente, dois mundos: não é um dia de trabalho, da semana, nem é um dia de tédio, como o domingo.

O sábado já tem embutido o rótulo da auforria. E por que não da euforia.

Quando amanhece o sábado, em qualquer tempo ou lugar, já se pode sentir um sorriso coletivo, mesmo de quem trabalha nesse dia.
O sábado diz: o dia é seu, ou a noite, não importa. Você é livre pra ir ao cinema, sair pra balada, namorar, fazer enfim o que você quiser! Ô delícia!

Fazer nada fica pro domingo. 

Sábado é bom pra ir à feira, pra fazer umas comprinhas no shopping, pra tomar sol na praia ou almoçar na casa dos pais ou dos amigos.
Sábado é o dia de fazer um ritual. Se é de Lua Cheia fica ainda mais inspirador.
Pode ser Sabath, pode ser Lual...
Sábado também é ideal pra ler um bom livro em frente ao mar!

Enfim, hoje é sábado e você não vai ficar aí o dia todo na frente do PC né? Aproveitaaaa!!!
Beijos e tenha um sábado lindo, radioso e cheio de paz!

quinta-feira, 25 de março de 2010

Miau

Miau

Os felinos
docemente me perseguem
desde a infância.

De todas as cores
variedade de pelos
invariavelmente
vira-latas.

Sagrados
no Egito
em minha casa ocupam
altares profanos.

Principalmente a cama.

Ricardo Mainieri

quarta-feira, 24 de março de 2010

O Sagrado Coração e o Amor Crístico


Amigos quero compartilhar com vocês uma informação muito linda que recebi de ontem para hoje.
De repente, começaram a vir na minha mente as imagens de dois quadros que havia na casa dos meus avós, hoje já falecidos.
Eram os quadros de Jesus e Maria, ambos com o peito aberto, mostrando seus corações.
Lembro que aquelas imagens  me chocaram muito quando eu era menina. O peito rasgado com um coração rodeado de chamas, e no caso de Jesus, cravado por uma coroa de espinhos.O tempo passou e aquelas imagens ficaram no passado.
Mas ontem de noite estive pensando sobre o chacra  (ou chakra) do coração. A princípio não liguei as idéias com as imagens dos quadros, mas antes de dormir, naquela hora em que ficamos entre o sono e a vigília, elas chegaram.Suavemente as imagens foram chegando. E com ela alguns questionamentos fundamentais.
O que significavam aqueles corações expostos, além do óbvio: coração aberto?
Mas, por que não considerar também o óbvio da idéia do coração aberto?
Se pensarmos metaforicamente, é simples: coração aberto significa bondade, clareza de sentimentos... Mas será que é apenas isso, embora seja já muito?
Pois bem, esses quadros que me chocaram lá na casa dos meus avós são chamados de Divino Coração ou Sagrado Coração, de Jesus ou de Maria.
Conta a história da Igreja Católica que Jesus Cristo apareceu à Santa Margarida Maria Alacoque, jovem religiosa da Ordem da Visitação, para transmitir sua mensagem de misericórdia e confiança, exatamente a 16 de junho de 1675, em Verosvres, na Borgonha. Margarida Maria tinha vinte e cinco anos e estava recolhida em oração diante do Santíssimo Sacramento, quando teve o singular privilégio da primeira manifestação visível de Jesus, que se repetiria por outros dois anos, toda primeira sexta-feira do mês.
Em 1675, durante a oitava do Corpo de Deus, Jesus manifestou-se a Margarida Maria e, com o peito aberto e apontando com o dedo seu Coração, exclamou: "Eis o Coração que tem amado tanto aos homens a ponto de nada poupar até exaurir-se e consumir-se para demonstrar-lhes o seu amor. E em reconhecimento não recebo senão ingratidão da maior parte deles".
Margarida Maria foi canonizada em 1920, tornando-se então, Santa Maria Margarida Alacoque. Para a Igreja Católica o Sagrado Coração de Jesus significa AMOR que transborda os limites humanos, calor, abrigo, vida que jorra em abundância e encarna o próprio CRISTO como sentido de VIDA.

Amor – Cristo – Vida

O chacra do coração é muitíssimo importante para esses três aspectos. É o chacra do amor incondicional, do amor crístico. Cristo é um estado de consciência, que se alcança ao expandir-se esse chacra, ao abrir seu coração!

Ligado diretamente ao chacra do coração está o da vida, o chacra básico.

Portanto, eis um significado fascinante para essas imagens! O que a aparição de Cristo veio professar a Margarida Maria foi a mensagem urgente de amarmos uns aos outros incondicionalmente. E que amor é esse?

Estiva mergulhada nessa pergunta...

E de repente, novamente a imagem do peito aberto, rasgado, até sangrando, com um coração pulsante dentro me veio. Um coração vulnerável, sem dúvida, mas por outro lado cheio de poder, do poder do amor que nada teme!

Gente...

Uma imagem muito forte.

Outro aspecto importante do chacra do coração é de que só através de sua expansão, se pode expandir o chacra frontal, também conhecido como terceiro olho.

Agora pensam: se as pessoas abrirem o terceiro olho poderão ver a vida como de fato ela é, sem os véus da ilusão que nos cercam na materialidade.

Depois pensei sobre o porquê do sagrado coração, do imaculado coração, do divino coração ser sempre sangrento ou rodeado de chamas.

O primeiro aspecto pode dizer respeito ao sacrifício, o que inclui aí a coroa de espinho.
Fato interessante, muito significativo do ponto de vista do simbolismo do coração, é o ex-voto, datado de 1770, que se encontra na igreja de Lichtental, na Alemanha. Pode-se ver nele não apenas a forma simbólica, mas o coração anatômico com a aorta pulmonar e a árvore coronária perfeitamente representadas.
Enquanto o aspecto das chamas me parece claramente relacionada à própria imagem do chacra.

Como podemos ver o chacra coronário tem 12 pétalas.
Em sua aparição o Cristo fez a Margarida 12 promessas:

1ª Promessa:“A minha bênção permanecerá sobre as casas em que se achar exposta e venerada a imagem de meu Sagrado Coração”.
2ª Promessa:“Eu darei aos devotos de meu Coração todas as graças necessárias a seu estado.”
3ª Promessa:“Estabelecerei e conservarei a paz em suas famílias”.
4ª Promessa:“Eu os consolarei em todas as suas aflições”.
5ª Promessa:“Serei refúgio seguro na vida e principalmente na hora da morte”.
6ª Promessa:“Lançarei bênçãos abundantes sobre os seus trabalhos e empreendimentos”.
7ª Promessa:“Os pecadores encontrarão em meu Coração fonte inesgotável de misericórdias”.
8ª Promessa:“As almas tíbias tornar-se-ão fervorosas pela prática dessa devoção”.
9ª Promessa:“As almas fervorosas subirão em pouco tempo a uma alta perfeição.”
10ª Promessa:“Darei aos sacerdotes que praticarem especialmente essa devoção o poder de tocar os corações mais endurecidos ”.
11ª Promessa:"As pessoas que propagarem esta devoção terão o seu nome inscrito para sempre no meu Coração”.
12ª Promessa:“A todos os que comunguem nas primeiras sextas-feiras de nove meses consecutivos, darei a graça da perseverança final e da salvação eterna”.

Segundo a sabedoria Hindu, ANAHATA  o Chakra do Coração é um vórtice de energia  localizado no centro do tórax (entre os mamilos), corresponde à Glândula do timo e possui doze letras: ka (ka), kha (kha), ga (ga), gha (gha), na (na), ca (ca), ccha (ccha), ja (ja), jna (jna), ta (ta), tha (tha) inscritas nas doze pétalas de vermelho carmim.

O elemento ar está representado por um hexágono esfumaçado que representa o ponto de encontro do divino com o humano. Acima do hexágono está o sol com uma radiação de "dez milhões de luzes".

O mantra semente, 'bija' para o ar é (y) 'yam' apoiado sobre um cervo negro. A divindade que preside é Shiva de três olhos representa o sistema de todo o mundo onde as diversidades das realidades fenomenológicas de espaço e tempo são gradualmente revelados.

A energia dele é chamada de Kakini Sakti em amarelo brilhante, uma única face com três olhos, quatro braços, segurando um laço e uma caveira, e fazendo os gesto para garantir os benefícios e dissipar os medos. O Chacra está associado com o elemento ar e o princípio do toque.

Assim, fico muito feliz em compartilhar esses instantes de inspiração aqui com vocês.
E, embora as palavras sejam probres para descrever o sentido que essa meditação me trouxe, desejo que o amor crístico seja alcançado por nós, cada um pelo caminho que tiver escolhido.

terça-feira, 23 de março de 2010

Ô vida difícil!
:D : D : D

Poesia para o gato



Gato que brincas na rua
Como se fosse na cama,
Invejo a sorte que é tua
Porque nem sorte se chama.

Bom servo das leis fatais
Que regem pedras e gentes,
Tu tens instintos gerais
E sentes só o que sentes.

És feliz porque és assim,
Todo o nada que és é teu.
Eu vejo-me e estou sem mim,
Conheço-me e não sou eu.

Fernando Pessoa

domingo, 21 de março de 2010

Lolita

Fotos que tirei neste domingo da fofinha Lolita.
Ela esteve meio dodói. Coisas de filhote, sabem como é... mas já tomou vermífugo e está tomando umas vitaminas muito boas.
Agora já está toda esperta e ficando gordinha. 
 Aqui Lili, muitíssimo interessada na brincadeira com Lolita hehehe
Muito linda!

Desejo a todos uma semana de paz e amor no coração.
Beijos!

quinta-feira, 18 de março de 2010

Viagem cósmica

Sentei-me em lótus
No meu altar
e respirei
simplesmente respirei
sorvi e expeli o ar
Cheguei ao estado meditativo
a mente vazia
Meu olho então captou uma luz
e fiz uma viagem semelhante a esta:

terça-feira, 16 de março de 2010

Simples e complexamente EU


Eu nasci no outono, precisamente no mês de julho, na véspera do plenilúnio.
Chovia.
Sempre chove muito nesse dia. Meus aniversários, portanto, são sempre molhados, úmidos, meio tristes...
Sou regida pela água, uma água lunar, mas em ebulição por força de Marte.
Em tudo exacerbada essa água.
Se há tristeza, é profunda. Alegria é tresloucada. Amor, é desvario.
Se há guerra é carnificina.
Se há paz, é cósmica.
Porque sou assim – e me conheço bem – vou tratando de procurar nos meus excessos o que há de proveitoso, não vou de encontro à minha natureza. Isso não funciona.
Se sou lâmina, meu metal deve ser aperfeiçoado, moldado a partir da minha essência, do que eu sou.
Se sou barro, que seja amaciado e curvado, em côncavo, para abrigar minha alma aprendiz, mas ainda assim, minha própria alma.
Sempre fui o que sou, como a pedra levemente brilhante é talhada e burilada até o estado de diamante.
Serei um dia diamante, mas já sou diamante.
Sou nascida e bendita pelo manto negro da noite, coroado por nossa madrinha Lua, nossa outrora casa natal.
Sou mulher das águas, das marés cósmicas.
Simples e complexamente EU.

Trago notícias: é outono

 
Por aqui trago notícias...
As marés mudam novamente.
Os ventos agora trazem o cheiro do mar, 
vindos do noroeste, trazem também o Outono.
Para quem tem olhos e sensibilidade, o Nordeste também tem outono.
São as folhas que caem, os cheiros que mudam...
São os prenúncios das chuvas
E o adeus ao viril verão varão.

São as sementes maduras
o tempo da terra emprenhar
por aqui as marés mudam
em sua espiral infinita
e mesmo o que parece caos
é ordem
uma ordem maior e divina.

por Luciana Luz

sexta-feira, 12 de março de 2010


A essência de estar feliz muitas vezes dura o tempo de um por do sol de verão...

quarta-feira, 10 de março de 2010

Encontro marcado


Mais um conto da série Contos Inacabados.
Veja os contos anteriores aqui


Em meio ao caos da metrópole, uma mão pequena e firme segurou o braço da moça.

Quando ela se virou assustada, temendo um assalto, deparou-se com uma cigana em trajes coloridos e olhar lúgubre.

Pôs na mão da moça um pedaço de papel e apertando ainda mais sua mão disse:

- Não é um convite, é um encontro marcado! – e fixando o olhos da garota saiu, misturando-se na multidão até sumir.

Depois do choque, a moça olhou perplexa para o pedaço de papel, no qual havia apenas um endereço, uma data e hora.

Algumas coisas estranhas já lhe acontecerem ao longo dos seus 30 anos, mas nada tão intrigante. Tanto que passou os dias seguintes a mirar o pequeno pedaço de papel, sem se resolver a jogá-lo no lixo.

A data marcada enfim chegou.

Foi um dia estranho. Não foi ao trabalho pois acordou muito tarde.

Isso raramente acontecia a ela.

Não saía da cabeça da moça a frase da cigana e ela voltava a mirar o pedaço de papel.
Tão perturbada ficou que, num impulso, resolveu tirar aquilo a limpo, comparecendo ao tal “encontro marcado”.

Tomou um taxi e foi ficando apreensiva vendo que o endereço levava-a para longe da cidade, tomando a estrada para alguns sítios e chácaras nos arredores.

Se deu conta, afinal, que devia ser uma festa cigana!

E era.

Foi recebida como se fosse ansiosamente esperada. A cigana que lhe havia dado o papel aproximou-se logo da moça e serviu-lhe um chá quente e doce.

- Este é o chá do amor – disse, com um sorriso estranho.

Várias pessoas dançavam ao redor de uma enorme fogueira, no centro do acampamento cigano.

Ela bebericava o chá, observando a sinuosa dança das saias rodadas, quando viu um homem junto às árvores, sozinho, olhando para ela.

Ele fez sinal para que a moça se aproximasse e ela, sentindo-se como num sonho estranho, viu-se rapidamente na sua frente.

As mulheres que dançavam não estavam mais ao redor da fogueira qando ele a levou pelo braço até lá.

O belo homem de cabelos negros presos num rabo de cavalo circulava o fogo com o corpo flexível, tocando com fúria alucinada e sensual seu velho violino.

A moça sentia uma frenética energia percorrendo-lhe o corpo e pôs-se a dançar.  No universo inteiro só existiam os dois e a cada rodada da sua saia novos mundos eram criados.

Dançou assim a moça até cair de cansaço e prazer.

Acordou nos braços da velha cigana que sorrindo lhe disse assim:

- Milha filha, que bom que vieste encontrar com Kingsohr! Ele muito a desejou!

A moça agora ainda mais confusa olhou-a sem nada entender.

 - Klingsohr, minha criança, é o Feiticeiro que, quando se reveste de matéria física, se apresenta no mundo dos humanos como um bonito cigano. Ele tem o dom do encantamento pela música, tocando seu violino mágico traz felicidade a quem  fez por merecer. Mas também pune caso seja necessário. 

- É um ser solitário - continuou falando a cigana - e vive a vagar pelas estradas, protegendo os viajantes em geral, mas principalmente nós, os ROMS, os ciganos, pois muito nos ama. Quando há uma festa em um acampamento cigano, ele sempre se aproxima, e quem tiver o poder da visão, por certo o verá a tocar seu violino mágico junto à fogueira. 

Por Luciana Luz
Baseado na lenda de Klingsohr.

domingo, 7 de março de 2010

Uma frase para refletir


Não existe acaso, pois o que chamamos de acaso é nosso desconhecimento do mecanismo da causalidade. Jorge Luis Borges

O desejo de Lolita

Eu sou uma dessas pessoas que quando encasquetam com uma coisa huhuuumm, sai de baixo! Sabe como é? Dessas pessoas que movem o cosmos e conseguem o que querem?

Pois pronto, tá falando com uma hehehe

Claro, nem tudo que eu quero acontece, né? Seria até chato.
Mas a sensação que tenho é de que quando eu quero mesmo, com um sentimento seguro, puro, profundo, aí parece que dá um start e um mecanismo começa a se mover em função daquele desejo.

Tudo que existe surgiu do desejo...

Pois bem, estive a semana inteira na vibe e sexta consegui a gatinha fofinha que tanto queria. Lembram que postei sobre isso aqui?

Infelizmente não foi doação, tive que comprar mesmo, mas to mega feliz :D.

Antes que alguém fale dos gatinhos de rua para adoção, digo que sempre tive, tenho e terei gatos sem raça definida, no momento tenho dois aqui. Não adotei por obrigação, não acho que devamos assumir o erro que outras pessoas cometeram não castrando seus gatos e jogando as ninhadas no lixo ou na rua. Adoto gatos SRD porque adoro gatos!

Sempre sonhei que alguém me desse uma gatinha fofinha, de raça ou SRD... mas não aconteceu, aí, depois que Toinho se foi, encasquetei com a idéia da gatinha fofinha.

Na tarde da sexta-feira, eu, consumida pelo desejo insano, fui lá e comprei! (afe! Parece drama de novela heheheh)

Bem... doada ou comprada, tanto faz, o que importa é que realizei meu desejo, né não? 

Então, apresento-lhes Lolita!

Essa gostosa é uma filhotinha de três meses da raça Himalaio, que é uma mistura entre persas e siameses.
Olha que sapeca

Só posso dizer que to curtindo mooooooooooooooooooooiiiitooooo!

Beijos meus e ronronado da Lolita!

quinta-feira, 4 de março de 2010

Mulheres-pássaro, mulheres-fadas


A pedido da minha linda amiga Letícia, retomo a postagem sobre as mulheres bruxas (que você pode ler aqui ), para falar das mulheres-fada e mulheres-pássaro.
Comecei pensando no poder das asas.
O ser humano sempre sonhou em ter asas, já repararam?
Talvez tenha sido o primeiro desejo humano, acho que não foi nem a imortalidade, foi a liberdade.
Acredito que, mirando o céu cheio de seus mistérios, talvez de nossa própria origem (creio piamente nisso), tenha a humanidade em seus primeiros momentos de consciência, a vontade delirante de poder subir aos céus...
Voar.
Ter asas muito se confunde, pelo menos para mim, com o conceito mais cru do que seja liberdade. Daí o fato delas serem dadas aos deuses, aos anjos, aos seres especiais, não a nós, pobres mortais.
A deusa Ísis tinha enormes asas e usou-as na busca por seu amado Osiris.
Mas, que eu não seja injusta, na noite, durante nosso sono, vai planar pelos mundos o nosso espírito. Alguns crêem que só nos sonhos, eu creio que de fato.
As mulheres-pássaro, as mulheres-fadas sabem bem o que é isso.
O ar é seu habitat, mais que qualquer outro elemento. Por isso, se não são livres, anseiam desesperadamente por isso. Habitam no topo das coisas.
Planam.
Mas também, e por esse motivo, muitas vezes são inaptas à vida comum. Se sentem mais estranhas que qualquer outra mulher. A beleza das coisas, para essas mulheres aladas, passa por uma estética toda especial, muitas vezes racionalizada.
Se sangadas podem ser cruéis por sua frieza de ave de rapina...
Todas nós temos um pouco de cada uma dessas “mulheres selvagens”, como diria Clarissa Pinkola Estés em seu livro Mulheres que correm com os lobos.
Mas sempre uma delas se sobressai e aí podemos ter uma noção da nossa natureza mais profunda...

terça-feira, 2 de março de 2010

Viagem no tempo: papéis de carta das décadas de 80 e 90


São só alguns.
Mas estão lá. No fundo da caixa florida de Pandora, aquela que abri no post passado hehehe
Já foi uma coleção de pelo menos 50 papéis suavemente decorados.
E comprávamos em bloquinho lembram? Por isso, nós garotas românticas, trocávamos alguns papéis entre nós para aumentar a coleção.
Eu tinha uma pasta, daquelas com plásticos, para organizar os papéis e folheá-los quantas vezes quisesse sem estragá-los.
Havia os raros e os muito caros, tá pensando o que?
Eu adorava os de gatinhos, bichinhos.
Tinha os papéis com casais de criancinhas, e aqueles das mocinhas românticas andando de bicicleta ou lendo livros num jardim bucólico... ooowwww como eu queria ser uma francesinha daquelas hehhehe
Apenas quem foi adolescente na década de 80 e 90 sabe bem o sentido de ter uma coleção de papéis de carta.
Vasculhando na net tive uma grata surpresa, pois ainda existem coleções intactas tanto de colecionadoras que continuam comprando e trocando, quanto pastas com mais de 200 papéis para vender! Que coisa linda!
Encontrei o maravilhoso blog da Ana Clara que disponibiliza para cópia e impressão uma boa quantidade de papéis de carta, vão lá e confiram: http://papeis-de-carta.blogspot.com/

segunda-feira, 1 de março de 2010

A máquina do tempo


Outro dia, estava arrumando as caixas aqui no meu cantinho de estudo, que chamo de escritório hehhehe, quando ao abrir uma das caixas me deparei com uma máquina do tempo.
Achei aquilo pouco auspicioso... humm...
Mas... bem, depende do ponto de vista...
Como na caixa de Pandora, pularam de dentro algumas dezenas de cartões, cartas, bilhetinhos e tudo o mais que eu, uma canceriana típica, guardara com esmero por anos, numa bela caixa florida.  
Enquanto da caixa de Pandora saem uma porção de coisas ruins e só uma boa – a estrela - aqui o negócio não foi tão grave.
Além dos cartões, que li, um a um, relembrando amigos, aniversários, natais, também encontrei cartas de amor.
As que recebi e umas que nunca entreguei.
Lindas.
Como eu sabia amar, enquanto não sabia nada da vida...
Depois dessa viagem no tempo,  dessa passagem mítica – a abertura da caixa – lá no fundo da caixa achei também minha coleção de papéis de carta!
Ai que saudade e que recordações me trouxeram...
Mas, pra não ficar uma postagem enorme conto sobre essa outra viagem amanhã, ok?
Beijos
Ps: lembrei o tempo todo daquela música do Roberto Carlos "escreva uma carta meu amor e diga alguma coisa por favor..."