Deixar escorrer assim, por entre os dedos, a areia da ampulheta...
Porque não adianta mirar além do que a vista permite.
Contemplar os minutos é mais sábio.
Fazer perpétuo o cheiro que criamos juntos, nossos suspiros e abraços.
Cada segundo longo de gostoso descanso que encontramos em fazer nada.
Quando apenas existimos, calmos, respirando num compasso natural.
E posso ouvir a batida do teu coração, a pulsação nos teus braços.
Se te sentes homem e menino ao mesmo tempo.
Sinto-me protegida e protegendo-te.
Enquanto os mundos giram, tempos e espaços infinitos. Alegrias e decepções alheias – e permanecemos...
Deixa que fluam as areias das dunas, ocupando o que é plano – tudo é móvel, e o tempo um velho sábio – ondulando a paisagem da vida.
Deixa assim deslizarem quentes e aliviantes as lágrimas, é o momento, e sabe lá o que vem no seguinte.
Há uma lógica oculta no que aparenta aleatoriedade.
E, talvez, não haja nada nessas linhas além de palavras.
Mas, era só isso: estava procurando palavras belas para você.
belas mesmo... falar de maor de maneira simples e sem exageros não é fácil
ResponderExcluirpena que vc não posta tanto
WOWS, li e reli. Muito bom.
ResponderExcluirJOPZ
MUITO BOAS ESSAS PALAVRAS LUZ. MERECEDORAS DE MUITOS ELOGIOS.
ResponderExcluirBelas palavras, Luciana. Abençoada sejas por lembrar que a Beleza também é um alimento.
ResponderExcluirAbraços!