Chove, neste momento.
O céu de um rosa metálico esteve em contrações de parto há dias.
Sobre nossas cabeças o peso da hora.
Mas chove e todos os seres, animados e inanimados, se sentem mais leves. Olho pela janela e vejo que a noite ainda nova não escurece o céu roseu, tão grande sua força de mãe cuja a bolsa rompe e nada pode deter a seqüencia das coisas. Ainda delicada é a água que não cai, se derrama, meio que desconfiada dos telhados mornos. E se avizinha dos nossos sentidos um cheiro arcaico de terra, poeira e água celeste. Cheiro de chuva, como se diz.
Gosto muito de chuva.
Saio para deixar-me banhar nessa dádiva que é vida, afinal.
Experimento a felicidade das coisas simples e gratuitas. E fico pensando por que tantas pessoas tem um medo irracional da chuva.
Talvez só as bruxas não tenham...
http://b1brasil.blogspot.com/2010/12/poema-trazido-pela-chuva.html
ResponderExcluirOs jovens lobisomens também não temem a chuva.
ResponderExcluirTem um selo lá no meu blog pra você. Sei que você não vai copiar e colar aqui. Mas pode comentar e dizer o que achou. Abraços Lux
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