segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Poesia à duas e para muitas mãos



Poesia popular
Poesia de paralepipedar
num pedaço de guardanapo
eu guardo-te
no meu coração, folhas da multidão
do resto
que levantou do chão

Beija-me a boca
como quem beija o céu
Deixa na minha pele
teu cheiro e teu rastro
que arde demais
e faz-me astro que traço
de todo o beijo que atirei

Teu aroma sei de cor 
e canto vermelho
É sempre tu e nunca eu 
em cada espelho
Amor de nós 
como se fosse uma nação
Dois e o gozo do mundo 
na multidão


Poesia à duas e para muitas mãos.
Em homenagem aos tunisianos e egípcios nas ruas, e ao nosso amor.

3 comentários:

  1. INTERESSANTE QUE OS JOIRNAIS DAQUI NÃO MOSTRAM COM EXCLUSIVIDADE OS PROTESTOS DOS EGÍPCIOS CONTRA O GOVERNO. ELES TEME QUE NÓS APRENDAMOS COM O EXEMPLO.

    ResponderExcluir
  2. gostei muito da poesia.
    passa lá no meu blog
    http://layannamoc.blog.com/
    beijão

    ResponderExcluir