Um campo violeta
Esmaecido violeta violento das passagens
Plantação de lavanda
Colorindo seus olhos claros.
“Por favor, olhe para mim” - doía.
Plácido campo movendo-se suavemente
O que comanda a maré das coisas?
“Não quero olhar, porque quero demais” - dói ainda mais.
Seu perfume, lavanda, quem te deu esse direito?
Plácidas dançarinas, indiferentes.
Lembram-me teu jeito, tua suavidade.
“Olhe pra mim” - a iminência da mudança.
O que devo esperar?
Fico lembrando teu beijo
Deixo ficar assim...
Suave como esses campos de lavanda.
O texto é legal e a imagem muito show... kurti.
ResponderExcluirJOPZ