Por que quis Cris
deixar de ser tola
e crescer.
Querer ser quis Cris.
E no vale distante,
por entre as flores falantes,
encontrou Cris a luz
de um alvorecer.
Cris e a luz conversaram sobre o ser.
O que é e não é?
Cris quis entender.
E partiu novamente, vagando a caminhante
em busca do saber...
Viu Cris
que saber também é crer.
E Cris quis mais do que ser
quis saber ser mais Cris
e crescer.
Poesiazinha infame. Luciana Celestino. Natal, 2012.
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