sábado, 25 de julho de 2009

O jardim das bruxas - Parte I

O Vôo
Os unguentos de vôo eram feitos com flores, bagos, folhas e raízes que tivessem propriedades tóxicas e alucinógenas. Esta pasta era passada nas mucosas e dobras do corpo. Muitas histórias contam que as bruxas passavam o unguento no cabo das vassouras e nele se esfregavam pois a fricção aumentava a eficácia das toxinas.

Dentre as plantas usadas, as preferidas e mais citadas pela literatura são:


Datura stramonium L.

Os espinhos do estramônio ou herva do diabo representavam perigo para todos que se aproximassem desta linda flor de aroma inebriante. Só as bruxas não os temiam. Poucas gotas da toxina alucinógena desse bago espinhoso, misturadas em um unguento de vôo provocavam visões por horas.

Aconitum napellus L.

As flores roxas em forma de capuz do acônito acolhem uma alta toxidade. Esta é erva sagrada para Hecate, a Mãe Bruxa, altera os batimentos cardíacos e produz sensação de queda ou vôo.


Cicuta visora

É no talo das pequenas flores rendadas da cicuta que se encontra um poderoso néctar venenoso. Esta toxina intensifica a sensação de deslizar pelos ares. Para acelerar o efeito as bruxas deviam aplicar o unguento nos genitais.

Um comentário:

  1. Hum... muitoo bom isso aii!
    Existem várias, entre elas o Manufár branco que tbm é uma erva alucinógena.Fico feliz em saber que Luciana Luz começou aos 7 anos, eu comecei com cinco.Minha mãe e uma parte da minha família são de tradição Celta.Beiiijoos!

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